sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

BLACK BACKED KINGFISHER

























Ceyx erithaca – Este pássaro mede aproximadamente 13 cm de comprimento. Ele vive no sudeste da Ásia e na Índia perto de córregos e rios no bem-sombreadas, áreas arborizadas.Pode ser encontrada em Bangladesh, Butão, Brunei, Camboja, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Singapura, Sri Lanka e Tailândia.
Esses pássaros comem insetos e caracóis, bem como pequenos lagartos, rãs e caranguejos à beira dos rios. Eles constroem seus ninhos em túneis nas margens de rios, que podem ter até um metro de comprimento. Para cavar seus ninhos, o pássaro leva cerca de uma semana.




sábado, 13 de setembro de 2014

SURUCUÁ - TROGON



Trogoniformes é uma ordem de aves com 39 espécies pertencentes apenas a uma única família, Trogonidae. O grupo habita preferencialmente as florestas tropicais da América Central e do Sul, sendo o género Apaloderma oriundo de África e as onze espécies de Harpactes nativas da Ásia. O quetzal é a ave trogoniforme mais emblemática. No Brasil, estas aves são chamadas de surucuá.
As aves trogoniformes têm geralmente um bico curto e encurvado e patas também curtas. Os dedos apresentam uma distribuição distintiva do grupo, estando o primeiro e o segundo dirigidos para a frente enquanto que o terceiro e quarto apontam para trás. A cauda é longa ou muito longa no caso do gênero Pharomachrus. As asas são curtas e arredondadas e embora sejam bem adaptadas ao voo, estas aves não têm o hábito de voar grandes distâncias e preferem saltitar de árvore em árvore. A plumagem é bastante colorida e varia conforme a espécie entre tons de verde, azul, rosa e/ou encarnado com brilho metálico. Os trogoniformes apresentam dimorfismo sexual, tendo as fêmeas um padrão de cores semelhante ao macho, embora muito menos exuberante.
Estas aves alimentam-se sobretudo de insetos e outros pequenos invertebrados, por vezes de frutos. Os ninhos são construídos pelo casal, que escava uma cavidade com as patas em um tronco de árvore ou numa colônia de formigas. Cada postura contém entre dois a três ovos, geralmente de cor branca, que são incubados pela fêmea. Os juvenis nascem sem penas e recebem os cuidados parentais de ambos os pais.

O surucuá-de-coleira mede aproximadamente 25 cm de comprimento. Possui dimorfismo sexual, sendo o macho com cabeça, peito e dorso esverdados, apresentando uma linha branca que separa o peito da coloração vermelha das partes inferiores, além da parte inferior da cauda ser branca e barrada de negro; a fêmea apresenta cabeça, peito e dorso castanhos e retrizes centrais de cor ferrugínea, sendo a cauda não claramente barrada.
Ocorre nos estados de Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia e Roraima

Surucuá de barriga vermelha

O surucuá-de-barriga-vermelha chega a medir até 25 cm de comprimento, sendo que os machos possuem o alto da cabeça azul, pálpebras amarelas, dorso verde, cauda negra com faixas longitudinais brancas, enquanto as fêmeas têm o alto da cabeça e o pescoço cinzentos.
Vivem nos diversos ambientes florestados. Aparece, ocasionalmente, nos capões de cerrado. No entanto, é mais comum nas matas ciliares,bem como ao longo dos corixos maiores, nos cambarazais e cerradões.
Ocorre nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe e Tocantis



O surucuá-de-cauda-preta mede cerca de 31,5 cm de comprimento. O macho apresenta as partes superiores e o peito verde-metálicos (com uma faixa branca), a garganta e os lados da cabeça pretos, e a barriga vermelha e a fêmea tem as partes superiores e o peito cinzas (sem faixa branca), e a barriga igualmente vermelha.
Comum nas bordas e no interior de florestas úmidas, florestas de galeria e capoeiras altas. Vive solitário ou aos pares. É muito mais ouvido do que visto.
Presente em toda a Amazônia brasileira

O surucuá-mascarado mede 22,5 centímetros.
Frequenta matas primárias e secundárias e também suas bordas. Segue bandos mistos.
Habita florestas montanhosas na região dos tepuis, na fronteira com a Venezuela e também aparece em ampla distribuição nos Andes.

O surucuá-de-barriga-amarela mede 26 centímetros e apresenta a barriga amarela e a cauda finamente barrada.
Espécie frequente em muitos locais, nos estratos baixo e médio de matas primárias e secundárias de áreas montanhosas do Sudeste e nas matas de terra firme da Amazônia.


O surucuá-de-peito-azul



ou surucuá-variado (Trogon surrucura) é uma espécie de ave da família Trogonidae.


Surucuá-variado - Surucua Trogon
Mede aproximadamente 26 centímetros de comprimento. Possui duas subespécies com colorido do ventre e das pálpebras distintos:
Trogon surrucura aurantius (encontrada da Bahia ao Rio de Janeiro e leste de Minas Gerais) possui barriga alaranjada, pálpebras amarelo-alaranjadas e cauda sem barras;Trogon surrucura surrucura (registrada do sul de Mato Grosso e Goiás, Rio de Janeiro e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul, nordeste da Argentina e Paraguai) possui barriga vermelha com pálpebras laranjas e cauda sem barras.
Ambas as subespécies apresentam dimorfismo sexual, sendo o macho com cabeça e peito azulados, costas verdes e asas salpicadas de branco. As fêmeas e os imaturos são cinzentos.
Habita matas e cerrados.

O surucuá-violáceo mede aproximadamente 23 cm de comprimento e pesa 56 gramas. Possui dimorfismo sexual: machos com cabeça e peitos azuis, pálpebra amarela, dorso verde (tornando-se azulado próximo ao uropígio) e cauda com faixas tranversais alvinegras; fêmeas e imaturos com cinzentos com cauda barrada transversalmente de negro.
È residente em muitas florestas tropicais.
Ocorre nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

O surucuá-grande-de-barriga-amarela mede cerca de 30 cm de comprimento e pesa 93 g. O macho apresenta o alto da cabeça e o peito de coloração azul-metálica, as costas verdes e a barriga amarela e a fêmea tem as partes superiores, garganta e peito cinzas e a barriga amarela.
Comum nas bordas e no interior de florestas altas (úmidas ou secas) e em capoeiras.
Presente na Amazônia brasileira, em direção ao sul até Santa Catarina. Encontrado também do Panamá à Bolívia.

Pharomachrus é um gênero de ave trogoniforme da família Trogonidae. A única espécie que faz parte desse gênero é o surucuá-pavão(Pharomachrus pavoninus), muito semelhante aos surucuás do gênero Trogon, por fazer parte da mesma família.
O surucuá-pavão mede cerca de 34 cm de comprimento e pesa 158 g (macho). O macho tem o peito e a barriga vermelhos; a fêmea possui a cabeça menos brilhante e o peito amarronzado.
Habita o interior de florestas úmidas de terra firme. Vive solitário ou aos pares, no estrato médio ou próximo à copa. Com freqüência, permanece pousado quieto, passando facilmente desapercebido. É atraído por imitações de seu canto.
Presente na região do alto Rio Amazonas, da margem direita do rio Tapajós e alto Rio Negro para oeste. Encontrado também na Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e Bolívia.








PEGA-JAY-DE-GARGANTA-BRANCA (CALOCITTA FORMOSA)



O Pega-jay-de-garganta-branca (Calocitta formosa) é uma grande espécie de  Jay centro-americano.

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
              Ele varia em Pacific-slope espinho floresta de Jalisco, México de Guanacaste, Costa Rica. Pega-jay-de-garganta-branca são pássaros gregários, barulhentos, viajando frequentemente em bandos fáceis de encontrar, bandos são observados.

TAXONOMIA
              O Pega-jay-de-garganta-branca hibridiza em Jalisco com o preto-throated pega-jay (Calocitta colliei), com o qual forma uma superspecies.
Existem três subespécies reconhecidas, a corrida nomear, o que só é encontrada no sul do México;

Calocitta formosa azurea, que é encontrada no sul do México oriental e ocidental da Guatemala, e
Calocitta formosa pompata, que vai de sudeste do México para a Costa Rica.

DESCRIÇÃO
              O Pega-jay-de-garganta-branca é entre 43 a 56 centímetros de comprimento e pesa entre 205 e 213 gramas. A espécie tem uma cauda particularmente longa  e uma crista ligeiramente curvada de penas na cabeça. A crista é preto na corrida nomear, mas tem margens azuis ou brancas nas outras duas subespécies. A corrida nomear tem uma face branca com uma coroa de preto e margem para a face, formando uma faixa estreita em volta da garganta, bem como uma pequena queda abaixo do olho. O preto é menos extensa, as outras subespécies. O peito, a barriga e a parte inferior da alcatra são brancas, e as asas, o manto e a cauda são azuis (com margens esbranquiçadas na cauda). As pernas e os olhos são pretos, e o bico é cinza. A plumagem das fêmeas é na maior parte como a do macho, mas duller na parte superior, com uma banda estreita através da caixa, e a cauda é mais curto.

HABITATS
              O Pega-jay-de-garganta-branca está associado a uma ampla gama de habitats de ambientes áridos às florestas semi-úmidas, a partir do nível do mar até 1.250 metros, embora apenas ocasionalmente superiores a 800 metros. Ocorre raramente em florestas colunar de cactos, mas é comum na floresta de espinhos, matas de galeria, floresta estacional decidual, bordas de matas e áreas cultivadas, como plantações de café. As espécies não assume quaisquer movimentos migratórios, embora os machos se dispersam longe de seus territórios natais alguns anos depois desse acontecimento.

CONSERVAÇÃO
              É uma espécie comum em toda a sua gama, e não é considerado ameaçado pelas atividades humanas.

HÁBITOS ALIMENTARES
              Pega-jay-de-garganta-branca são onívoros, consumindo uma grande variedade de matéria animal e vegetal. Itens incluídos na dieta incluem invertebrados, como insetos e lagartas, sapos, lagartos, ovos e filhotes de outras aves, sementes, frutas, grãos e néctar de Flores de Balsa. Aves mais jovens demoram vários anos para adquirir toda a gama de forrageamento e habilidades de seus pais.






domingo, 18 de maio de 2014

CALOPSITA ou CATURRA

























A calopsita ou caturra (Nymphicus hollandicus) é uma ave que pertence à ordem dos Psitaciformes e à família Cacatuidae. Natural da Austrália, a espécie foi descrita pela primeira vez em 1792.

Estado de conservação
Não avaliada: Domesticado
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psitaciformes
Família: Cacatuidae
Género: Nymphicus
Wagler, 1832
Espécie: N. hollandicus
Nome binomial
Nymphicus hollandicus
(Kerr, 1792)

























Índice  
1 História
2 Características
3 Reprodução
4 Mutações

História

Em 1838 um ornitólogo inglês, John Gould, viajou para a Austrália com o objetivo de estudar a fauna e realizar desenhos de aves. Ele foi o responsável pela fama mundial das caturras pois ele foi o primeiro especialista a levar caturras para fora da Austrália. Em 1884, a fama das caturras cresceu, porém foi em 1950 que a popularidade aumentou de forma bastante considerável por causa do arlequim, caturra surgida através da primeira mutação de cor.

Características

A caturra é uma ave dócil que pode ser conservada como animal de estimação. A plumagem pode ser de várias cores: amarelo, branco, cinza, etc. Normalmente a caturra tem em cada face uma pinta laranja que protege os ouvidos da ave, porém as albinas não possuem nenhuma pinta. No macho adulto a face é amarela com a pinta laranja, na fêmea a face é cinzenta com infiltrações de amarelo e a pinta laranja não se destaca tanto (não necessariamente), outra diferença entre o macho e a fêmea é a parte interna da cauda, pois na fase adulta a do macho é de uma unica cor, enquanto a da fêmea possui um rajado amarelo e preto. A crista no topo da cabeça também varia de cores. O comprimento médio é de 30 cm. É uma ave muito inquieta, que pode estar horas a emitir gritos, mas podem assobiar e algumas chegam até a falar (ex: seu nome, ou alguma outra palavra que ouve com grande frequência). Apenas os machos conseguem falar, mas há algumas exceções em que as fêmeas conseguem falar.

São aves resistentes e suportam bem o clima, desde que convenientemente abrigadas contra ventos e frio extremos. Com uma alimentação balanceada e o cuidado adequado, podem viver até 25 anos, a questão da alimentação é uma das mais importantes para o bem estar da ave e deve ser pensada tendo em conta o espaço que a ave tem para fazer exercício, mas também em função do clima. Existem frutas e legumes que não são indicados, mas outros como, maçã, banana, milho cozido, porém não devem ser dados diariamente, pois podem causar diarreia, verduras verde escuras são indicados e podem ser oferecidas constantemente.

Assim, aves que não tenham possibilidade de fazerem exercícios não devem ter incluídos na dieta alimentos com alto teor em gordura como a semente de girassol. Para este animal poder ingerir semente de girassol ou semente de linhaça que pode se administrada com cautela, por exemplo, precisaria voar muitos quilômetros para gastar a energia contida.


























Reprodução

Algumas mutações de caturras têm dimorfismo sexual quando adultas. A maioria das caturras, todavia, apenas pode ter o sexo identificado com segurança através do exame de DNA. Que custa de cerca de 12 até 15 reais.

A reprodução poderá ser feita a partir de 12 meses durante todo o ano, mas é aconselhável tirar apenas duas ou três ninhadas por ano. Tem uma postura de quatro a sete ovos com incubação de 17 a 22 dias. Os filhotes devem ser separados dos pais com oito semanas de vida.

De acordo com experiências mais atuais, pode-se constatar que em sua primeira postura, a fêmea acasalando com um macho de idade inferior a 12 meses, produziu quantidade inferior a 4 ovos.

O ninho pode ser horizontal ou vertical, mas geralmente são utilizados ninhos verticais de 30 cm de altura. O fundo do ninho deve ser coberto com turfa ou aparas de madeira. Ambos os sexos chocam, os machos principalmente de dia e as fêmeas de noite.

Na natureza, costuma se reproduzir nas épocas de chuvas, até porque os alimentos aparecem mais fartamente, em cativeiro a reprodução pode ser feita o ano todo, mas principalmente na primavera e/ou verão. Na floresta essa ave procura geralmente um eucalipto que esteja próximo à água e faz seu ninho em algum buraco já existente na árvore.

É originária da floresta australiana, e conheceu uma grande expansão por criadores em todo o mundo.

























Mutações

No cativeiro foram surgindo mutações de cores variadas, algumas bastante diferentes das observadas na natureza. A partir de 1949 a espécie começou-se a difundir pelo mundo, com a criação do "silvestre", e em seguida "arlequim" mutação desenvolvida na Califórnia, nos Estados Unidos.

Existem muitas mutações de calopsitas com cores variadas, são elas: Silvestre, Arlequim, Lutino, Canela, Opalina (Pérola), Cara Branca, Prata, Lutina, Albino (há um padrão albino e não apenas mutações genéticas), Pastel, Prata Recessivo e Prata dominante.

Mutações:
Calopsita Lutina























Calopsita Prata























Calopsita Silvestre























Calopsita Lutino























Calopsita Fulvo























Calopsita Opalina























Calopsita Arlequim























Calopsita Cara Branca Canela























Calopsita Albina






















quinta-feira, 27 de março de 2014

VENTRE-LARANJA, LARANJINHA, GUARDA MARINHO





















Ventre-Laranja, Laranjinha, Guarda marinho

Amandava subflava (Vieillot, 1819)

Com massa corporal de 5 a 8 gramas, LARANJINHA está entre os menores Estrildian achados. Apesar da aparência de colorido, esses pequeninos são tão frágeis, mas estão entre os mais resistentes e mais fácies das raças Africanas.
Não se admira que eles são tão populares e estão na lista dos mais desejados pelos admiradores.
A gama de casa dessa jóia aviária é bastante grande e pode-se encontrá-los em muitas partes da África.
A distribuição dos chamados “LARANJINHAS” vai do Quênia até a África do Sul. Considerando que o LARANJINHA está em casa na parte norte da área de uso das espécies.
Eles habitam a parte norte da Mauritânia até a Etiópia e sudoeste da Arábia, enquanto a terceira sub-espécie A. s. nietha.., que é praticamente inexistente em cativeiro, ocorre no sul da Angola até a Zâmbia e oeste de Malawi. A distribuição das sub-espécies sobrepõem consideravelmente, pois não existem muitos pássaros nessas zonas de fronteiras que se pareçam de forma intermediária que se possa fazer a identificação e, às vezes, torna-se impossível.
As espécies gostam de terras alagadas e áreas cobertas por gramíneas altas e papiros. Normalmente podem ser encontrados ao longo de rios ou áreas inundadas.
Mas essa espécie não se restringe a essas áreas alagadas, e podem ser encontradas em pastos das planícies superiores, bem como na bordadura das florestas ou no entorno de aglomerações humanas. Surpreendentemente,  essa espécie pode ser encontrada a partir das planícies até 2.400 metros de altitude, como no caso da Etiópia.
Esses minúsculos pássaros mostram a enorme flexibilidade em termos de escolha de habitats – um comportamento que se torna fácil para nós oferecermos um ambiente adequado em nossos viveiros.
No campo LARANJINHA se alimenta basicamente de pequenas sementes de gramíneas, que podem ser maduras, mas preferencialmente ainda verdes.
Colahan (1982) enumerou as seguintes plantas como alimento para as espécies: Setaria sphacelata, Rhynchelytrum repens, Digitaria milanjiana, Panicum novenmere e Hyparrhenia cymbaria.S. shacelata, P. novenmere  e  H. cymbaria também foram encontrados na cultura dos filhotes.
As populações do norte parecem construir seus próprios ninhos, como é costumeiro entre Estrildian. As populações sulinas, no entanto, raramente parecem construir seus ninhos, pois se apossam de ninhos abandonados. Eles restauram um pouco e colocam penas no ninho, de preferência da cor branca.
LARANJINHA chegou cedo na Europa e eram as espécies de aves mais fáceis de se conseguir, pois sempre estavam disponíveis para importação. Assim como em muitos casos, eram pássaros comuns e baratos e criou-se um grande interesse. Agora eles começaram a ficar raros e o preço aumentou. Mas ao contrário de muitas outras espécies, há grandes chances de que conseguiremos manter a espécie em cativeiro, mesmo se não for capturado nenhum pássaro selvagem.
Esses amáveis pássaros estão entre os mais resistentes e duradouros que vem à minha mente. A vida útil de 6 a 7 anos é comum, mas também existem aves antigas, como de 10 e 11 anos e são mais comuns em LARANJINHA que em outro Waxbill que eu conheço. Além disso, alguns pares são muito bons reprodutores. Averiguamos um de nossos pares e este criou 54 filhotes durante um período de 6 anos. Eles foram importados do campo, em fase de penas adultas, quando chegamos a eles.
Apesar do pequeno tamanho das aves, estas não devem ser mantidas em gaiolas pequenas. Eles são muito ativos em lugares apertados. Nossa menor gaiola tem dimensão de 1,2 x 0,6 x 0,6 metros. Um canto da gaiola deve oferece cobertura e proteção em forma de palhetas e alguns arbustos fixados na borda. Essas estruturas ajudam muito na aceleração do processo de se estabelecer em um novo ambiente. É muito importante o espaçamento da tela. Os filhotes podem passar entre os vãos. Nossa tela tem cerca de 9 X 9 mm e até agora nenhuma ave escapou.
Mas tivemos uma fêmea adulta que achou um caminho para escapar do viveiro, pois a abertura do bebedouro era grande e quando os ajudantes foram trocar a água ela escapou. Felizmente, o seu companheiro estava em outra gaiola e ela retornou. Após uma hora, conseguimos capturá-la.
Pra mim um dos grandes prazeres é observar o LARANJINHA em um grande e bem estruturado viveiro, mas o clímax, tanto para a ave quanto para o criador, é um viveiro bem feito. Os pássaros utilizam todo o viveiro, escondem-se e procuram abrigo na vegetação densa. Como os seus parentes, LARANJINHAS alimentam-se de comida no chão. Provavelmente só o Quail e Locust passam mais tempo em terra. Os LARANJINHAS lidam bem com as temperaturas que ocorrem no sul da Alemanha, e nós mantemos muitos pássaros em viveiros fora da casa, durante o mês de maio até o goldbrü3fim de setembro (primavera).
Muitas vezes, eles ficaram alojados juntamente com variedades de outros Waxbills e a convivência é boa, tirado o intervalo de construção do ninho, e este foi fortemente defendido, não importando se o intruso fosse o dobro do tamanho do defensor – que foi afugentado.
Nunca tivemos muito sucesso em manter mais de um par de LARANJINHAS no mesmo viveiro durante a reprodução. As aves perturbam umas as outras e então resolvemos colocar os pares em locais separados, juntamente com outros Waxbills. Não recomendamos manter juntos com parentes próximos como Strawberry Finches ou Green Avadavats, pois temos híbridos em ambos os casos. Durante o período em que não há reprodução, LARANJINHA pode ser mantido com outros pássaros da mesma espécie sem problemas.
A perda de penas, pelo fato de outras aves removerem a pena ou o próprio pássaro remove suas próprias penas, não é um problema quando o viveiro fornece alguma vegetação e locais para esconderijo - quanto mais pássaros, mas vegetação se deve ter.
Esses pássaros nunca serão tão domesticados e mansos como Lavender Waxbills, pois eles tendem a manter distância até mesmo quando o criador põe comida e outros atrativos. Mas eles não são como alguns papagaios, que quase entram em pânico.
Felizmente a nutrição não é um pesadelo. Eles não são exigentes, como outras espécies. Logicamente, como são pequenos não devemos oferecer sementes grandes. Nós alimentamos os pássaros de acordo com a receita de Blattner, que consiste em 30% de painço, 40% de sementes de gramíneas e 30% Orchard (espécie de gramínea). As sementes minúsculas ajudam a mantê-los ocupados e em condições saudáveis o corpo. Quando eles são forçados a se alimentar de sementes grandes, muitas vezes têm problemas de saúde.
Os pássaros adoram alguma planta verde brotando e nós semeamos algumas gramíneas em vasos pequenos. Quase todas as aves vão imediatamente procurar as plantas.
Para aumentar a prole, nossos pássaros usam uma quantidade considerável de alimento vivo. A comida favorita deles são pupas de formigas frescas e congeladas. Como nunca temos esse alimento em quantidade suficiente, nós ficamos muitos felizes, pois nossos pássaros aceitam também alguns outros insetos pequenos. Como na maioria das aves que se alimentam de comida no chão, o LARANJINHA aceita melhor os novos alimentos se forem oferecidos no chão do viveiro, ao invés de colocar em recipientes e tigelas. 
Portanto, temos algumas bandejas em desenvolvimento em laboratório fotográfico. Nós oferecemos uma mistura de solo com sementes germinadas e insetos vivos, bem como alguns ovos. Evidentemente deve-se mudar a mistura todos os dias e fazer a limpeza da bandeja, antes de colocar o novo solo. Esse método é bem aceito pelos LARANJINHAS, pois eles devem, pelo menos, tentar conseguir o alimento. Com esse método tivemos poucos pares que não tomaram conta de seus filhotes.
Alimentos verdes podem ser oferecidos em grande quantidade sem problemas.
No campo, as diferenças sazonais na disponibilidade de alimentos são grandes, com muita comida de alta qualidade na época de reprodução e pouca comida no período em que não se reproduzem.
Tentamos simular essa sazonalidade uma vez por semana durante a estação não reprodutiva. E durante a reprodução eles receberam todo o alimento. Esse conceito de sazonalidade não só ajuda a manter as aves em boa forma, como também ajuda a sincronizar as aves para a próxima época de reprodução. 
Areia, ossos e conchas devem estar disponíveis diariamente, assim como ovos cozidos e cascas esmagadas. Para prevenir a má colocação de ovos, começamos a pulverizar sementes com Nekton MSA à dois meses antes da época de reprodução.
Assim como na comida, os LARANJINHAS não são exigentes na hora de construir o ninho. Eles constroem seus ninhos com matagal denso, bem como caixas artificiais para ninhos. O talento de construção do ninho se difere de indivíduo para indivíduo. Alguns ninhos parecem obra de arquitetura sólida, enquanto que outros se parecem mais com obras modernas, alguns sem tetos, e digamos, bem mal feitos. Essas diferenças são típicas de espécies.
As aves aceitarão capim seco ou fibra de côco como material para a construção do ninho e  dentro dele, eles preferem penas brancas. Geralmente o tempo de construção do ninho vai de 2 a 7 dias e o primeiro ovo é colocado antes mesmo do ninho estar pronto. A média de ovos colocados vai de 4 a 6. A incubação leva de 12 a 14 dias. Os filhotes são escuros com penagem amarelada. Quando os primeiros desses capetinhas são manchados no ninho, os pais vão começar a busca por insetos. Nossos pássaros ficaram ocupados por horas cavando na sujeira oferecida nas bandejas. A grande vantagem de oferecer alimentos nessas bandejas é que as sementes permanecem mais tempo vivas e as aves são mantidas ocupadas na busca pelo alimento.
Como já foi mencionado, tivemos poucos casos em que nossas aves não conseguiram aumentar sua prole – em todos os casos as aves começaram muito cedo com os esforços pela procriação. Nós nunca tivemos que separar um par porque eles não se combinavam. Parece que as aves não são exigentes na escolha de seus companheiros. 
Se tudo ocorrer bem, os filhotes irão empenar em torno de 17 a 19 dias após a eclosão do ovo e muitas vezes voltam para o ninho para se empoleirar nos dias seguintes. Duas semanas depois já estão se alimentando por conta própria, mas se o viveiro é grande o suficiente, não há necessidade de separá-los antes de terminar a troca de penas. Com três meses eles são menores que seus pais. A situação é diferente se o casal reprodutor é mantido em gaiola, porque os filhotes curiosos perturbam a mãe na hora de colocar novos ovos.
Nós raramente fomos capazes de manter os filhotes junto dos pais mais do que 2 semanas, pois após esse tempo o filhote já pode sobreviver e não atrapalhará a fêmea na próxima ninhada. Nunca conseguimos mantê-los mais do que 4 semanas. 
Eles podem ser pequenos, mas possuem um canto impressionante. Não só o macho, mas os filhotes podem ser facilmente ouvidos quando imploram por algo, com apenas 4 ou 5 dias.
Até chegarem as penas, eles criarão muitos ruídos, mas honestamente, não existe um ruído tão doce do que um LARANJINHA saudável, implorando altamente por algo.