domingo, 24 de novembro de 2013

ROLINHA-ROXA

ROLINHA-ROXA























Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família:  Columbidae
    Leach, 1820
Espécie: C. talpacoti
Nome Científico
Columbina talpacoti
(Temminck, 1811)
Nome em Inglês
Ruddy Ground-Dove


Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos. Conhecida também como caldo-de-feijão, (rola)rolinha-caldo-de-feijão (PB), picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla (CE), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (PE e BA), rolinha, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti e pomba-café. Em várias áreas do Nordeste do Brasil o nome “rolinha-vermelha” é usado tanto para se referir a Columbina talpacoti e a fêmea da pararu-azul Claravis pretiosa e, portanto, sugere-se que este nome popular seja evitado. A sua vocalização é uma sequencia de ”uú-uú-uú”. Seu nome significa: do (latim) columbina = referente à família Columbidae; e do (tupi) talpacoti = nome indígena para este pássaro. (obs: não confirmado em Garcia(1929) Columbina) ⇒ pombinha talpacoti.

CARACTERÍSTICAS
Medem 17 centímetros de comprimento e pesam 47 gramas. O macho, com penas marrom avermelhadas, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa há uma série de pontos negros nas penas. Os Filhotes saem com traços da plumagem de cada sexo.

ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.

REPRODUÇÃO
O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto
monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos continuamente por vários segundos. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo casal entre 11 e 13 dias. Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem.Os ninhos são construídos em árvores baixas e altas e as vezes em cachos de banana ou em calhas das casas e nos telhados.

HÁBITOS
Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos. Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil; facilmente encontrada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. Muito agressivas entre si, embora possam formar grupos, disputam alimentos e defendem territórios usando uma das asas para dar forte pancadas no oponente. Os machos são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a asa. Observadores de pássaros do centro-sul de nosso país vêm observando uma “substituição” desta espécie por outra pombinha, a Zenaida auriculata, também conhecida como pomba-de-bando, amargosinha ou avoante. Esta última espécie vem conquistando o ambiente urbano cada vez mais efetivamente e está aparentemente competindo com a rolinha-roxa, que já é menos frequente que a pomba-de-bando na maioria das cidades do interior de São Paulo. Seja como for, esta espécie simpática e até mesmo ingênua está longe de desaparecer dos quintais de nossas casas e das praças e jardins de nossas cidades, mesmo que estes estejam em grandes prédios.


























CORUJA


CORUJA

Classificação científica
Reino: Animalia
Filo:         Cordado
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Famílias
Strigidae
Tytonidae

O termo coruja é a designação comum das aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu. Tais aves possuem hábitos notívagos e voo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores e morcegos), insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade, elas procuravam os insetos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores, como o gavião.
As corujas podem girar sua cabeça e pescoço em até 270º em qualquer direção.
O símbolo da Deusa grega da sabedoria, Atena, é a coruja. Também considerada o símbolo da filosofia.


As Corujas, são aves de tamanho bastante variado, com a cabeça aparentemente muito grande. Têm olhos grandes dirigidos para a frente, bico curto e arqueado. Têm visão e audição extremamente aguçadas, o que lhes permite caçar no escuro. Seus hábitos são quase sempre noturnos e o vôo silencioso. São carnívoras e alimentam-se principalmente de insetos, pequenos roedores e aves. As espécies mais comuns na região são: Suindara, Corujinha-do-mato, Coruja-do-campo, Caburé ou Caburé-de-sol.

REPRODUÇÃO
O período da reprodução depende da espécie. A prole é de cerca de cinco ovos por gestação. Depois da eclosão, o macho cuida dos filhotes por dois meses até que estes aprendam a se defender. A maioria das espécies nidifica em árvores. Mas algumas corujas fazem o ninho em áreas de relvas baixas, junto às árvores. Cavam no chão verticalmente e depois prosseguem horizontalmente até o ponto definido para colocar o ninho livre de predadores. O macho fica de sentinela na árvore, cuidando do ninho, principalmente durante o dia. Na presença de um possível invasor, os filhotes podem imitar sons de serpente (sibilar), fazendo o agressor desistir do ataque.









CORUJA-DAS-NEVES


Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família:Strigidae
Género: Bubo
Espécie:B. scandiacus

A coruja-das-neves ou coruja-do-ártico (Bubo scandiacus1 ) é uma espécie de ave estrigiforme pertencente à família Strigidae.
Através da análise da seqüência do DNA mitocondrial do citocromo b, descobriu-se que esta espécie possui proximidade genética com as corujas pertencentes ao género Bubo (Olsen et al., 2002)

DESCRIÇÃO
A coruja-das-neves mede entre 53 e 65 cm de comprimento, com uma envergadura entre 1,25 e 1,50 m. Podem pesar de 1,8 até 3 kg. Apresenta dimorfismo sexual: o macho adulto é virtualmente branco puro, enquanto a plumagem das fêmeas é ligeiramente mais escura, o que lhe garante uma melhor camuflagem quando se encontra no solo fazendo o ninho. Os imaturos possuem manchas negras no abdome. As crias eclodem cobertas de uma penugem branca, que, após dez dias, escurece para um cinza que fornece melhor camuflagem. O bico da coruja-das-neves, grande e afiado, é preto e é parcialmente escondido na penugem, possuindo uma forma arredondada. A íris é amarela. As asas grandes e largas permitem à coruja-do-ártico voar rente ao solo ou acelerar em perseguição das presas. As garras compridas e curvas permitem-na capturar e matar as presas. A plumagem densa que cobre as patas protege contra o frio.

HABITAT E DISTRIBUIÇÃO
Encontrada exclusivamente na tundra, habita regiões geladas como a parte norte dos Estados Unidos, Canadá, Alasca, norte da Eurásia, além de regiões do Ártico. No inverno, migram longas distâncias para sul.
Sua localização máxima registrada ao sul compreende Texas, Georgia, a porção americana do Golfo do México, sul da Rússia, norte da China e até mesmo o Caribe.

ALIMENTAÇÃO
Ao contrário dos seus parentes noctívagos, a coruja-do-ártico caça quer de dia, quer de noite, uma vez que, no verão ártico, é quase sempre dia. Os ouvidos da coruja, escondidos debaixo de uma plumagem intensa, permite-lhe até ouvir pequenos mamíferos debaixo da neve. A coruja-do-ártico faz então um vôo rasante e captura a presa com as garras afiadas. As presas menores, como os lemingues, coelhos e outras aves, são mortas com um único golpe. Eventualmente pode-se observar uma coruja-das-neves se alimentando de peixes.
A coruja-do-ártico também se alimenta de carniça. Quando as populações de lemingues diminuem, as corujas-do-ártico migram em massa.

COMPORTAMENTO
A coruja-do-ártico é uma ave solitária, silenciosa e tímida. Mas, na primavera, cada par que acasala reclama para si um território de caça por meio de guinchos que podem ser ouvidos até 10 km de distância. Durante a época de acasalamento, esta coruja torna-se agressiva quando se sente ameaçada, apesar de ao início as fêmeas poderem simular um ferimento. Na estação quente, a coruja regula a temperatura estendendo e batendo as asas. Estas aves pousam freqüentemente sobre as elevações, com os olhos semicerrados, mas sempre alertas a qualquer ruído.

REPRODUÇÃO
A corte nupcial começa nos princípios de maio; o macho efetua vôos de exibição; freqüentemente, oferece à fêmea um lemingue morto. Em vez de construir um ninho, a fêmea escava um buraco em um morro. O ciclo de procriação está ligado à dimensão da população de lemingues, sua principal presa. Os ovos são postos um a um, com vários dias de intervalo, com a última postura a ter lugar apenas alguns dias antes do primeiro ovo eclodir. A primeira cria a nascer é alimentada em primeiro lugar, podendo por isso crescer e ver seu futuro garantido. As outras crias são alimentadas consoante as disponibilidades de alimento. As crias estão aptas a voar cerca de 50 dias depois de eclodirem, aprendendo a caçar logo em seguida. Vive em média 9 anos.