domingo, 26 de fevereiro de 2012

Anambé-roxo




Anambé-roxo


Anambé-roxo (Xipholena punicea) é uma ave passeriforme, da família Cotingidae, que ocorre na Amazônia setentrional e no escudo guianense. A espécie possui cerca de 19 cm de comprimento, macho de coloração purpúrea sedosa, asas de um branco puro, contrastante com as pontas negras, e fêmea acinzentada. Também é conhecida pelos nomes de anambé-pompador, bacaca, bacacu e uacacu.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Sanhaçu-da-amazônia

Sanhaçu-da-amazônia

O sanhaçu-da-amazônia é um Passeriforme da família Thraupidae. Também conhecido como saí-azul, sanhaçu-azul, sanhaçu-do-mamoeiro. No Maranhão é chamado de pipira-azul.


Características


Mede cerca de 17,5 cm de comprimento. Distingui-se dos outros sanhaçus do gênero Thraupispela mancha branca no encontro das asas. Não apresentam dimorfismo sexual. Seu canto é um chilreado alto, estridente.


Alimentação


Alimenta-se do frutinhos das árvores e brotos. Gosta também de néctar, botão de flores, polpa e suco de frutas maiores. Come também insetos na folhagem ou em vôo.


Hábitos


É um dos pássaros mais comuns em vários tipos de hábitats, tanto em locais úmidos quanto secos, variando da borda da floresta e manchas de capoeiras até jardins de cidades, árvores e arbustos em regiões agrícolas. Vive em grupos de cerca de 6 indivíduos, próximo à copa.

Sabiá-laranjeira

Sabiá-laranjeira
Ave símbolo do Brasil, o sabiá-laranjeira, também conhecido como sabiá-amarelo, sabiá-vermelho ou de peito-roxo é uma ave popular, citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor ou seja, a primavera. Foi imortalizado na “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, juntou-se oficialmente aos outros quatro símbolos nacionais – a bandeira, o hino, o brasão de armas e o selo, tendo a mesma importância deles na representação do Brasil em 3 de outubro de 2002, por decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o ornitólogo Johan Dalgas Frisch (mentor do decreto de 3 de outubro), são 12 as espécies de sabiás no Brasil, sendo que o pássaro assume outras denominações em regiões diferentes. Assim, ele tanto pode ser caraxué (AM), sabiá-coca (BA), sabiá-laranja (RS) e ainda sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-ponga e sabiá-piranga em lugares diferentes.

No Brasil podem ser encontradas outras espécies de sabiá, tais como: sabiá-una, sabiá-barranco, sabiá-poca, sabiá-coleira, sabiá-do-banhado, sabiá-da-praia, sabiá-gongá, sabiá-do-campo entre outros. Embora, estas últimas quatro espécies não pertençam ao gêneroTurdus e consequentemente a família Turdidae.

Características
Mede 25 centímetros de comprimento e pesa, o macho 68 gramas, a fêmea: 78 gramas. Tem plumagem parda, com exceção da região do ventre, destacada pela cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjada, e bico amarelo-escuro. Não há dimorfismo sexual, pois, ambos são iguais.
É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Canta principalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea. A fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho.

O canto do sabiá-larajeira é parcialmente aprendido, havendo linhagens geográficas de tipos de canto, e se a ave conviver desde pequena com outras espécies, pode ser influenciada pelo canto delas e passar a ter um canto “impuro”.

O que é leucismo?

O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é uma particularidade genética devida a um gene recessivo, que confere a cor branca a animais geralmente escuros.

O leucismo é diferente do albinismo: os animais leucísticos não são mais sensíveis ao sol do que qualquer outro. Pelo contrário, são mesmo ligeiramente mais resistentes, dado que a cor branca possui um albedo elevado, protegendo mais do calor.

O oposto do leucismo é o melanismo.


Alimentação

Sua nutrição se compõe basicamente de insetos, larvas, minhocas, e frutas maduras, incluindo frutas cultivadas como o mamão, a laranja e o abacate. Come coquinhos de várias espécies de palmeiras e de espécies introduzidas, como o dendê. Cospe os caroços após cerca de 1 hora, contribuindo assim para a dispersão dessas palmeiras, comportamento apresentado também por outros sabiás. Ração de cachorro também atrai esta espécie, podendo servir de alimento em cidades grandes com menor disponibilidade de alimentos naturais. Aprecia os frutos do Tapiá ou Tanheiro (Alchornea glandulosa).

Hábitos
É comum em bordas de florestas, parques, quintais e áreas urbanas arborizadas. Vive solitário ou aos pares, pulando no chão. Em regiões mais secas é, de certa forma, restrito a áreas próximas à água.

É uma ave que convive bem com ambientes modificados pelo homem, seja no campo ou na cidade, desde que tenha oportunidades de encontrar abrigo e alimento.

Na natureza, é encontrado em casais e grupos familiares quando em processo de criação. É uma ave de ambientes abertos, preferindo viver em bordas de matas, pomares, capoeiras, entorno de estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorial: demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie. Começa a cantar antes mesmo de clarear o dia. O sabiá-laranjeira vive em torno de 30 anos.

Azulão

Azulão

O azulão é uma ave passeriforme da família Cardinalidae. Também é conhecida pelos nomes de azulão-bicudo, azulão-do-nordeste, azulão-do-sul, azulão-verdadeiro, guarundi-azul, gurandi-azul, gurundi-azul e tiatã.

No Brasil existem duas subespécies de azulão:


  •  Cyanoloxia brissonii cyanoides: Existe nas regiões norte e nordeste tendo cantos distintos em cada região. No nordeste é conhecido por azulão e azulão do norte e no norte é conhecido por azulão da Amazônia. 


  •  Cyanoloxia brissonii brissonii: Espécie existente no sul e sudeste do Brasil. Nessas regiões é conhecido por azulão e azulão do Paraná. 
Características

De bico avantajado e negro. O macho é totalmente azul-escuro, com partes azuis brilhantes. A fêmea e os filhotes são totalmente pardos com as partes inferiores um pouco mais claras. Canto Sonoro e melodioso. Emite um canto diferente no crepúsculo e pela madrugada.

As populações do Sul do Brasil, possuem tamanho corporal mais avantajado, quando comparado com as do Nordeste.

Hábitos

É encontrada na beira de pântanos, matas secundárias e plantações.

Esta ave é territorialista. Não é possível vê-la em bando. Se existe um casal em certa localização, só será possível encontrar outro casal em uma certa distância. Os filhotes de azulão ficam com seus pais até um certo tempo, depois já partem para uma vida “independente”, pois o instinto territorialista do azulão não o deixará ficar por perto após estar na fase adulta. Assim, o filhote terá que achar seu próprio território e sua parceria para acasalamento. Se um macho invade o território de outro, com certeza haverá um conflito, e será bem violento. Por isso existe um certo respeito entre as aves e seus territórios, mas sempre há aquele mais valente que, por território ou por uma fêmea, entrará em conflito e conquistará o desejado.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Billy o Pitbull verde


"Pessoas Amadas"
Hoje, venho dar novas notícias sobre o Billy Pitbull verde.
Ele já está fazendo parte de nossa família, e não está tão feroz como chegou.
Hoje ele deixa meu filho, fazer carinhos nele e já se acostumou conosco.
Parece um cachorrinho de estimação.
Diz o ditado: Água mole em pedra dura, tanto bate, até que fura.
No vídeo acima, vocês vão comprovar as peripécias do Billy.
Espero que gostem.
Abraços


Bem-te-vi

Bem-te-vi

O bem-te-vi é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos. Conhecido também como bem-te-vi-de-coroa e bem-te-vi-verdadeiro, é provavelmente o pássaro mais popular de nosso país, podendo ser encontrado em cidades, matas, árvores à beira d'água, plantações e pastagens. Em regiões densamente florestadas habita margens e praias de rios.

É também muito popular nos outros países onde ocorre, recebendo nomes onomatopéicos em várias línguas como kiskadee em inglês, qu´est ce em francês (Guiana) e bichofêo em espanhol (Argentina).

Dentre as várias canções populares, uma se destaca em referência ao bem-te-vi, chama-se Jardim da Fantasia, letra e música de Paulinho Pedra Azul:

Bem te vi…
Bem te vi…
Andar por um jardim em flor
Chamando os bichos de amor
Sua boca pingava mel.

Há ainda uma historia que diz que o Bem-te-vi seria a ave odiada por Deus, que diz que quando Jesus se escondia dos soldados que queria matá-lo, o bem-te-vi viu Jesus escondido e começou a cantar: “bem te vi, bem te vi, bem te vi, então os soldados prenderam Jesus graças ao pássaro que “falou que viu Jesus escondido”. Claro que se trata de uma historia imaginaria, mais não deixa de ser interessante.

Características

Ave de médio porte, o bem-te-vi mede entre de 20,5 e 25 cm de comprimento para, aproximadamente, 60 gramas. Tem o dorso pardo e a barriga de um amarelo vivo; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca. Possui um topete amarelo somente visível quando a ave o eriça em determinadas situações.

O seu canto trissilábico característico lembra as sílabas bem-te-vi, que dão o nome à espécie. Portanto, seu nome popular possui origem onomatopéica.

Existem várias espécies de tiranídeos com o mesmo padrão de cores, dentre as quais 4 são particularmente similares ao bem-te-vi: o neinei (Megarynchus pitangua), o bentevizinho-do-brejo (Philohydor lictor), e os dois bentevizinhos do gênero Myiozetetes, o bentevizinho-de-penacho-vermelho (Myiozetetes similis) e o bentevizinho-de-asa-ferruginea (Myiozetetes cayanensis). O neinei é do mesmo tamanho do bem-te-vi, mas possui um bico maior e bem mais largo, o bentevizinho-do-brejo é mais esbelto, menor e apresenta o bico proporcionalmente mais afinado achatado. Já os bentevizinhos do gênero Myiozetetes são menores, possuem o bico cônico e proporcionalmente menor e as sobrancelhas brancas menos definidas.

Hábitos

São agressivos, ameaçam até gaviões e urubus quando esses se aproximam de seu “território”. Costumam pousar em lugares salientes como postes e topos de árvores. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação. É um dos primeiros a cantar ao amanhecer. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.

Distribuição Geográfica

É ave típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em 16.000.000 km².

Entretanto, pode também ser encontrada no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi introduzida nas Bermudas em 1957, importadas de Trinidad,e na década de 1970 em Tobago. Nas Bermudas, são a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.