segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

DIAMANTE-DE-GOULD






















DIAMANTE-DE-GOULD

Domínio:         Eukariota
Reino:      Animalia
Subreino: Metazoa
Filo:                 Chordata
Subfilo:         Vertebrata
Infrafilo:   Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe:          Aves
Subclasse: Neognathae
Ordem:         Passeriformes
Subordem: Passeri
Família:    Passeridae
Subfamília: Estrildinae
Tribo:         Estrildini
Género:         Chloebia

O Diamante-de-gould é um pássaro da ordem Passeriformes, cujo nome científico é Chloebia gouldiae. É originário da Austrália. É um pássaro muito procurado para animal de estimação por ser muito colorido. Sua coloração no peito pode ser roxo, lilás, branco. Na cabeça podem ser pretos vermelhos, laranja , branco azul escura ou ate cinza. Normalmente o macho tem o brilho mais forte. Seu nome foi uma homenagem a Elizabeth Gould, esposa do ornitólogo John Gould.

CARACTERÍSTICAS

Distinção
Existem três variações de cores entre o Diamante-de-gould na natureza: cabeça-vermelha, cabeça-preta, e cabeça-laranja. Os próprios nativos achavam que se tratavam de espécies diferentes, mas depois descobriu-se que se trata de uma única espécie.
Os diamante-de-gould, assim que nascem, são cor-de-rosa e despidos até aproximadamente 12 dias, quando as primeiras penas começam a aparecer.
Os diamante-de-gould jovens são distinguidos por suas cores, com a cabeça, lados e garganta cinzentas. Sua parte traseira, asas e penas da cauda são verde-azeitona. Sua parte de baixo é marrom-pálido. Os bicos são negros com ponta avermelhada. Suas pernas e pés são marrons claro.
As fêmeas são menos coloridas e tem caudas menores, para ficarem mais camufladas nos ninhos, e os machos mais coloridos, para chamar atenção dos predadores, dando mais segurança para os filhotes.
Os machos são os mais coloridos, variando entre as cores roxo, preto, verde, amarelo , branco e vermelho, com o bico amarelo claro e pontas da mesma cor da face.
Medem normalmente de 12 a 14 cm.

Comportamento
São pássaros muito sociais, podem ser encontrados em bandos e, na época da ninhada, pode haver mais de um ninho na mesma árvore. Os filhotes deixam os ninhos com 3 semanas de idade. São pássaros quietos, e vivem normalmente longe dos homens. Seu canto não é ouvido em longas distâncias mas é bastante melodioso.

Alimentação
Na natureza, preferem se alimentar no alto do que no solo. Preferem sementes, mas também necessitam de insetos, pois estes são de alto valor protéico. Podem se alimentar sozinhos ou em grupo.
Em cativeiro, deve-se alimentá-los com alimentos bem diversificados, para que tenham boa saúde. Comem sementes (alpiste, painço branco, painço português, senha, milheto, gergelim branco e com casca), verduras (almeirão e chicória), farinhas (farinha de rosca, de ovo), areia média de rio bem lavada (ajuda na digestão), casca triturada de ovo de galinha, siba, suplementos vitamínicos e protéicos (duas vezes por semana) e vinagre de maçã fermentado naturalmente (uma vez por semana).

Reprodução
Para cortejar a fêmea, o macho faz uma dança impressionante de ver. Ele curva-se perante ela, balança a cabeça por uns 10 segundos (nesta posição) e logo após, começa a saltitar com o peito estufado e com o olhar fixo na fêmea. Acontece mais frequentemente no período final das chuvas, pois há uma abundância de alimento. As fêmeas colocam de 4-6 ovos. Tanto o macho quanto a fêmea ajudam a chocar os ovos, e cuidam dos filhotes após o nascimento.A incubação dura geralmente 14 dias, e a plumagem começa a nascer com 12 dias de vida.

Conservação
O número de pássaros dessa espécie, foram reduzidos drasticamente na natureza no século XX. Seu habitat foi reduzido e alterado. E também foram reduzidos consideravelmente por uma espécie de ácaro, que os levava à morte. Sua coloração muito colorida, chama atenção dos predadores, ficando fácil sua identificação na hora da caça.
O número de indivíduos da espécie, entretanto, não é baixo. Por ser muito bonito, é muito apreciado por colecionadores e criadores, sendo muito usado como animal de estimação.
















































TOP BLOG PRÊMIO 2013 2º TURNO

FINALISTA 2º TURNO TOP BLOG PRÊMIO 2013

Agradeço de coração a todos que deram seu voto para este Blog, e assim fizeram com que ele chegasse aos 100 finalistas.
Me sinto muito feliz e agradecida aos que votaram.
Sendo assim conto com a votação de todos para ser finalista no 2º turno.

Como votar?
No Blog tem este botão






















que é só clicar nele e votar com seus emails ou facebook, e
confirmar o voto que eles enviam para o seu email. ou ir direto neste link:
http://www.topblog.com.br/2012/index.php?pg=busca&c_b=35727


ROUXINOL DO JAPÃO: CANTOR POPULAR

















Rouxinol do Japão

Classificação científica
Reino:      Animalia
Filo:              Chordata
Classe:         Aves
Ordem:      Passeriformes
Família:      Timaliidae
Género:        Leiothrix
Espécie:       L. lutea

Leiothrix lutea, vulgarmente conhecida por Rouxinol do Japão, é uma ave com cerca de 15 cm, identificado em 1786 por Scopoli. Aponta-se a sua distribuição nos Himalaias, China, Índia, Vietname e Myanmar, tendo sido introduzido no Havai no início do século XIX.
Famoso em todo o mundo, ele alegra e enfeita o ambiente com seus dotes naturais.
O Rouxinol do Japão (Leiothrix lutea) consegue reunir todas as qualidades que se buscam nas aves. Tem um canto admiravelmente melodioso, bela plumagem e preço baixo. Além disso, dá-se bem tanto em gaiolas dentro de casa como em viveiros no jardim e é fácil de cuidar.
A despeito do nome, não é originário do Japão, mas de lugares como China, Birmânia, Himalaia e Índia. Acredita-se que a designação venha do fato de o Japão ter intermediado o comércio dessas aves. Nos Estados Unidos ele tem um nome mais adequado à sua origem: Peking Robin, ou tordo de Pequim.

MELODIOSO
O canto forte, composto de notas curtas e repetidas, compõe o que os especialistas chamam de "gargalhar". O macho conta bastante. A fêmea dá trinados curtos e menos freqüentes. Ambos cantam mais quando têm por perto um companheiro e não conseguem vê-lo. Por isso, procure manter mais de um exemplar num mesmo recinto, mas em locais isolados. Feche as laterais dos viveiros com tijolos ou disponha as gaiolas de forma a que uma ave não enxergue a outra.
Sua plumagem é sedosa e dependendo da variação a que ela pertence, há suaves modificações das cores originais, que são corpo cinza, peito verde-oliva, garganta amarelo-avermelhada, rabo preto, bico avermelhado e asas ligeiramente avermelhadas.
Essas alterações na coloração também ocorrem entre machos e fêmeas. Os machos apresentam cores fortes e máscaras que cobrem quase toda a cabeça; as fêmeas têm tons mais fracos (especialmente o avermelhado das faces) e máscara menor.

REPRODUÇÃO
Na natureza, o Rouxinol do Japão habita a parte baixa das florestas e os bosques encravados nas montanhas. Faz o ninho, em forma de taça, nos arbustos mais elevados e forra-os com líquen (planta emaranhada e fina), musgo, capim e raízes. Vive em pequenos bandos que se movimentam o tempo todo em busca de insetos (o cardápio predileto da espécie), sementes, frutas e legumes.
Essa mesma agitação pode ser verificada em cativeiro: ele não pára, demonstrando alegria e boa disposição. Além disso, é bastante resistente e suporta bem tanto o frio como o calor.
A reprodução exige muita dedicação. É preciso colocá-los, na época do acasalamento, em viveiros construídos de modo a apresentar semelhança com o habitat da ave (veja Ficha).

FICHA
Tamanho: 15 cm (adulto), medidos da ponta da cauda até a ponta do bico.
Alimentação: onívoro, come de tudo. Dê ração balanceada de boa qualidade, frutas e legumes. Na procriação, ofereça 15 larvas de tenébrio (5 de manhã, 5 à tarde e 5 ao anoitecer).
Instalações: gaiola de 70 cm de profundidade, 30 cm de largura e 40 cm de altura. Para um casal ,viveirinho de no mínimo 140x30x40cm. Não misture casais de espécies diferentes num mesmo viveiro. Viveiros mistos, só quando amplos (9x9x4m) e arborizados, para que as aves tenham onde se esconder em caso de perseguição. A profundidade deve ser maior que a largura e a altura.
Acessórios: em gaiola ou viveirinho, dois poleiros de 10mm. Banheira com água trocada diariamente:Evite deixá-la à noite. Como eles tomam banhos freqüentes, talvez durmam molhados, o que pode provocar doenças respiratórios e, em casos mais graves, levar à morte.
Identificação Sexual: o macho tem canto mais intenso e cores mais fortes.
Reprodução: a partir dos 10 meses, na primavera, quando há abundância de plantas e insetos para alimentar filhotes e construir ninhos. É trabalhosa por causa da dificuldade de distingüir o macho da fêmea. Faça diversas tentativas: forme duplas diferentes até obter sucesso. A fêmea bota de 3 a 5 ovos, que eclodem em 12 a 14 dias. Os filhotes ficam independentes com aproximadamente 45 dias, quando devem ser separados dos pais.