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sábado, 3 de outubro de 2015
MARIA-LEQUE-DO-SUDESTE
A maria-leque-do-sudeste é uma ave passeriforme da família Onychorhynchidae.
Seu nome científico significa: do (grego) onux = unha, garra; e rhunkhos = bico; onychorhynchus = bico em forma de garra; e de swainsoni, swainsonii = homenagem ao artista, naturalista, e coletor de espécies inglês William Swainson (1789 - 1855). ⇒ (Ave) com bico em forma de garra de Swainson.
Características
Mede entre 16 e 17,5 centímetros de comprimento e pesa entre 13 e 21 gramas. A maria-leque-do-sudeste possui uma espetacular mas raramente vista crista colorida. Esta crista é sem dúvida a característica mais marcante da plumagem desta espécie. Embora seja geralmente mantida na posição horizontal e raramente exibida, quando totalmente estendida forma um grande e impressionante leque e apresenta uma vívida combinação de cores, escarlate, preto e azul no macho. Nas fêmeas a coloração vermelha da crista é substituída pela coloração alaranjada. Sua coloração geral é uniformemente marrom fosco. A cabeça, dorso e asas são marrons. Nas asas, apresenta poucas marcações branco amareladas nas penas coberteiras e suas rêmiges primárias apresentam coloração enegrecida. O uropígio e a cauda da maria-leque-do-sul apresentam uma coloração canela brilhante. As partes inferiores são mais pálidas. A garganta apresenta uma pequena mancha esbranquiçada, o peito e ventre são ocráceos e lisos, sem marcações. A íris é escura. O bico escuro é relativamente longo e chato e quando aberto apresenta a vívida coloração interna amarela. Tarsos e pés são amarelos ou alaranjados.
Subespécies
Espécie monotípica (não são reconhecidas subespécies).
(Clements checklist, 2014).
Alimentação
Com seu bico chato em forma de pinça, captura insetos alados dotados de grandes asas tais como borboletas e libélulas, ou perigosos insetos dotados de ferrões venenosos, como certas mamangavas e vespas. As longas cerdas que cercam a base do bico ampliam sua capacidade de aprisionar grandes insetos. Após capturarem uma presa em pleno ar, retornam ao poleiro de onde partiram, batendo-a de encontro ao galho para se livrarem dos perigosos ferrões ou de suas grandes asas.
Reprodução
Constrói um ninho em forma de bolsa que mede de 0,6 a 2,0 metros de comprimento, com musgo, folhas secas, e outras fibras vegetais. Esses ninhos longos são tecidos na extremidade de galhos finos em bordas de encostas íngremes ou sobre córregos no interior de matas.
Hábitos
Ocorre na Mata Atlântica entre 0 e 800 metros de altitude, como substituta da maria-leque. Usualmente encontrados em casais, acompanham bandos mistos pelos estratos baixos, tanto na mata primária quanto na secundária.
Distribuição Geográfica
Ocorre de Minas Gerais e Espírito Santo à Santa Catarina.
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