DEUS nos deu os pássaros para alegrar os nossos dias sempre.Escute o cantar dos pássaros e fique em paz total.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
Boas Festas!!!!!!!
Boas Festas!
Desejo-lhe com todo carinho
o espírito do Natal
que é PAZ.
A alegria do Natal
que é ESPERANÇA.
O coração do Natal
que é AMOR.
E tudo isso se faça VIDA
dentro de sua vida, hoje, amanhã e sempre.
Sempre é Natal onde nasce e renasce
a PAZ,
a ESPERANÇA
e o AMOR.
FELIZ NATAL e abençoado ANO NOVO
para você, seus amigos e familiares.
Sueli Guedes
domingo, 24 de novembro de 2013
ROLINHA-ROXA
ROLINHA-ROXA
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Leach, 1820
Espécie: C. talpacoti
Nome Científico
Columbina talpacoti
(Temminck, 1811)
Nome em Inglês
Ruddy Ground-Dove
Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos. Conhecida também como caldo-de-feijão, (rola)rolinha-caldo-de-feijão (PB), picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla (CE), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (PE e BA), rolinha, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti e pomba-café. Em várias áreas do Nordeste do Brasil o nome “rolinha-vermelha” é usado tanto para se referir a Columbina talpacoti e a fêmea da pararu-azul Claravis pretiosa e, portanto, sugere-se que este nome popular seja evitado. A sua vocalização é uma sequencia de ”uú-uú-uú”. Seu nome significa: do (latim) columbina = referente à família Columbidae; e do (tupi) talpacoti = nome indígena para este pássaro. (obs: não confirmado em Garcia(1929) Columbina) ⇒ pombinha talpacoti.
CARACTERÍSTICAS
Medem 17 centímetros de comprimento e pesam 47 gramas. O macho, com penas marrom avermelhadas, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa há uma série de pontos negros nas penas. Os Filhotes saem com traços da plumagem de cada sexo.
ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.
REPRODUÇÃO
O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto
monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos continuamente por vários segundos. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo casal entre 11 e 13 dias. Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem.Os ninhos são construídos em árvores baixas e altas e as vezes em cachos de banana ou em calhas das casas e nos telhados.
HÁBITOS
Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos. Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil; facilmente encontrada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. Muito agressivas entre si, embora possam formar grupos, disputam alimentos e defendem territórios usando uma das asas para dar forte pancadas no oponente. Os machos são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a asa. Observadores de pássaros do centro-sul de nosso país vêm observando uma “substituição” desta espécie por outra pombinha, a Zenaida auriculata, também conhecida como pomba-de-bando, amargosinha ou avoante. Esta última espécie vem conquistando o ambiente urbano cada vez mais efetivamente e está aparentemente competindo com a rolinha-roxa, que já é menos frequente que a pomba-de-bando na maioria das cidades do interior de São Paulo. Seja como for, esta espécie simpática e até mesmo ingênua está longe de desaparecer dos quintais de nossas casas e das praças e jardins de nossas cidades, mesmo que estes estejam em grandes prédios.
Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Leach, 1820
Espécie: C. talpacoti
Nome Científico
Columbina talpacoti
(Temminck, 1811)
Nome em Inglês
Ruddy Ground-Dove
Historicamente uma das primeiras espécies brasileiras a se adaptar ao meio urbano, ainda é a espécie nativa mais comum em boa parte das grandes cidades brasileiras. É curioso notar que costuma ser encontrada em maior quantidade em locais alterados pelo homem do que em seu próprio habitat original que são as áreas de cerrados e campos. Conhecida também como caldo-de-feijão, (rola)rolinha-caldo-de-feijão (PB), picuí-peão, rola, pomba-rola, rola-cabocla (CE), rola-grande, rola-roxa, rola-sangue-de-boi (PE e BA), rolinha, rolinha-comum, rolinha-vermelha, rolinha-juruti e pomba-café. Em várias áreas do Nordeste do Brasil o nome “rolinha-vermelha” é usado tanto para se referir a Columbina talpacoti e a fêmea da pararu-azul Claravis pretiosa e, portanto, sugere-se que este nome popular seja evitado. A sua vocalização é uma sequencia de ”uú-uú-uú”. Seu nome significa: do (latim) columbina = referente à família Columbidae; e do (tupi) talpacoti = nome indígena para este pássaro. (obs: não confirmado em Garcia(1929) Columbina) ⇒ pombinha talpacoti.
CARACTERÍSTICAS
Medem 17 centímetros de comprimento e pesam 47 gramas. O macho, com penas marrom avermelhadas, cor dominante no corpo do adulto, em contraste com a cabeça, cinza azulada. A fêmea é toda parda. Nos dois sexos, sobre a asa há uma série de pontos negros nas penas. Os Filhotes saem com traços da plumagem de cada sexo.
ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se de grãos encontrados no chão. Havendo alimento, reproduz-se o ano inteiro. Costuma frequentar comedouros com sementes e quirera de milho.
REPRODUÇÃO
O casal mantém um território de ninho, afastando as outras rolinhas de perto. O macho possui um canto
monótono, de dois chamados graves e rápidos, repetidos continuamente por vários segundos. Os ninhos são pequenas tigelas de ramos e gravetos, feitos entre cipós ou galhos, bem fechados pelas ramadas do entorno. Postura de 2 ovos, chocados pelo casal entre 11 e 13 dias. Os filhotes saem do ninho com no máximo 2 semanas de vida. O casal, às vezes dois dias depois, já inicia nova ninhada, quando as condições ambientais permitem.Os ninhos são construídos em árvores baixas e altas e as vezes em cachos de banana ou em calhas das casas e nos telhados.
HÁBITOS
Adapta-se aos ambientes artificiais criados pela ação humana. Vive em áreas abertas; o desmatamento facilitou sua expansão, em especial nas áreas formadas para pasto ou agricultura de grãos. Entrou nas grandes cidades das regiões sudeste e centro-oeste do Brasil; facilmente encontrada no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. Muito agressivas entre si, embora possam formar grupos, disputam alimentos e defendem territórios usando uma das asas para dar forte pancadas no oponente. Os machos são mais belicosos. Nas disputas ou quando tomam sol, deitadas de lado no chão e com a asa esticada para cima, mostram a grande área de penas negras sob a asa. Observadores de pássaros do centro-sul de nosso país vêm observando uma “substituição” desta espécie por outra pombinha, a Zenaida auriculata, também conhecida como pomba-de-bando, amargosinha ou avoante. Esta última espécie vem conquistando o ambiente urbano cada vez mais efetivamente e está aparentemente competindo com a rolinha-roxa, que já é menos frequente que a pomba-de-bando na maioria das cidades do interior de São Paulo. Seja como for, esta espécie simpática e até mesmo ingênua está longe de desaparecer dos quintais de nossas casas e das praças e jardins de nossas cidades, mesmo que estes estejam em grandes prédios.
CORUJA
Reino: Animalia
Filo: Cordado
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Famílias
Strigidae
Tytonidae
O termo coruja é a designação comum das aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu. Tais aves possuem hábitos notívagos e voo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores e morcegos), insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade, elas procuravam os insetos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores, como o gavião.
As corujas podem girar sua cabeça e pescoço em até 270º em qualquer direção.
O símbolo da Deusa grega da sabedoria, Atena, é a coruja. Também considerada o símbolo da filosofia.
REPRODUÇÃO
O período da reprodução depende da espécie. A prole é de cerca de cinco ovos por gestação. Depois da eclosão, o macho cuida dos filhotes por dois meses até que estes aprendam a se defender. A maioria das espécies nidifica em árvores. Mas algumas corujas fazem o ninho em áreas de relvas baixas, junto às árvores. Cavam no chão verticalmente e depois prosseguem horizontalmente até o ponto definido para colocar o ninho livre de predadores. O macho fica de sentinela na árvore, cuidando do ninho, principalmente durante o dia. Na presença de um possível invasor, os filhotes podem imitar sons de serpente (sibilar), fazendo o agressor desistir do ataque.
CORUJA-DAS-NEVES
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família:Strigidae
Género: Bubo
Espécie:B. scandiacus
A coruja-das-neves ou coruja-do-ártico (Bubo scandiacus1 ) é uma espécie de ave estrigiforme pertencente à família Strigidae.
Através da análise da seqüência do DNA mitocondrial do citocromo b, descobriu-se que esta espécie possui proximidade genética com as corujas pertencentes ao género Bubo (Olsen et al., 2002)
DESCRIÇÃO
A coruja-das-neves mede entre 53 e 65 cm de comprimento, com uma envergadura entre 1,25 e 1,50 m. Podem pesar de 1,8 até 3 kg. Apresenta dimorfismo sexual: o macho adulto é virtualmente branco puro, enquanto a plumagem das fêmeas é ligeiramente mais escura, o que lhe garante uma melhor camuflagem quando se encontra no solo fazendo o ninho. Os imaturos possuem manchas negras no abdome. As crias eclodem cobertas de uma penugem branca, que, após dez dias, escurece para um cinza que fornece melhor camuflagem. O bico da coruja-das-neves, grande e afiado, é preto e é parcialmente escondido na penugem, possuindo uma forma arredondada. A íris é amarela. As asas grandes e largas permitem à coruja-do-ártico voar rente ao solo ou acelerar em perseguição das presas. As garras compridas e curvas permitem-na capturar e matar as presas. A plumagem densa que cobre as patas protege contra o frio.
HABITAT E DISTRIBUIÇÃO
Encontrada exclusivamente na tundra, habita regiões geladas como a parte norte dos Estados Unidos, Canadá, Alasca, norte da Eurásia, além de regiões do Ártico. No inverno, migram longas distâncias para sul.
Sua localização máxima registrada ao sul compreende Texas, Georgia, a porção americana do Golfo do México, sul da Rússia, norte da China e até mesmo o Caribe.
ALIMENTAÇÃO
Ao contrário dos seus parentes noctívagos, a coruja-do-ártico caça quer de dia, quer de noite, uma vez que, no verão ártico, é quase sempre dia. Os ouvidos da coruja, escondidos debaixo de uma plumagem intensa, permite-lhe até ouvir pequenos mamíferos debaixo da neve. A coruja-do-ártico faz então um vôo rasante e captura a presa com as garras afiadas. As presas menores, como os lemingues, coelhos e outras aves, são mortas com um único golpe. Eventualmente pode-se observar uma coruja-das-neves se alimentando de peixes.
A coruja-do-ártico também se alimenta de carniça. Quando as populações de lemingues diminuem, as corujas-do-ártico migram em massa.
COMPORTAMENTO
A coruja-do-ártico é uma ave solitária, silenciosa e tímida. Mas, na primavera, cada par que acasala reclama para si um território de caça por meio de guinchos que podem ser ouvidos até 10 km de distância. Durante a época de acasalamento, esta coruja torna-se agressiva quando se sente ameaçada, apesar de ao início as fêmeas poderem simular um ferimento. Na estação quente, a coruja regula a temperatura estendendo e batendo as asas. Estas aves pousam freqüentemente sobre as elevações, com os olhos semicerrados, mas sempre alertas a qualquer ruído.
REPRODUÇÃO
A corte nupcial começa nos princípios de maio; o macho efetua vôos de exibição; freqüentemente, oferece à fêmea um lemingue morto. Em vez de construir um ninho, a fêmea escava um buraco em um morro. O ciclo de procriação está ligado à dimensão da população de lemingues, sua principal presa. Os ovos são postos um a um, com vários dias de intervalo, com a última postura a ter lugar apenas alguns dias antes do primeiro ovo eclodir. A primeira cria a nascer é alimentada em primeiro lugar, podendo por isso crescer e ver seu futuro garantido. As outras crias são alimentadas consoante as disponibilidades de alimento. As crias estão aptas a voar cerca de 50 dias depois de eclodirem, aprendendo a caçar logo em seguida. Vive em média 9 anos.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
VOTO TOPBLOG 2013
Este blog está novamente participando do TOPBLOG 2013,
Sendo assim estou contando com o VOTO de todos vocês que gostem deste blog. E achem que ele merece vencer.
Como votar?
No Blog tem este botão
que é só clicar nele e votar com seus emails ou facebook, e
confirmar o voto que eles enviam para o seu email. ou ir direto neste link:
http://www.topblog.com.br/2012/index.php?pg=busca&c_b=35727
Agradeço de coração.
A sorte esta lançada.
Que vença o melhor.
Abraços
Sueli Guedes
domingo, 23 de junho de 2013
GRALHA-PICAÇA
Nome Científico: Cyanocorax chrysops
Família: Corvidae
Ordem: Passeriformes
Distribuição: No Brasil, ocorre nos estados de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, e Rio Grande do Sul. Também são encontradas na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia.
Habitat: Presente em matas de araucárias, subtropicais, de galeria e cerradões, Mata Atlântica montana, pinheirais e eucaliptais. Têm preferência por locais altos da floresta. Raramente descem ao chão (exceto quando derrubam um alimento, que buscam prontamente).
Alimentação: Em matas de araucárias consomem pinhões, mas também são rejeitam insetos, frutos e, às vezes, ovos de outras aves.
Reprodução: Põe de 6 a 7 ovos grandes, de cor azul-celeste com detalhes brancos. Na época reprodutiva deixam os bandos, geralmente de 10 a 20 indivíduos, para viver a dois. O ninho é feito em árvores altas e espinhentas, para evitar predadores.
Com amplo repertório vocal, a gralha-picaça têm cerca de 25 vocalizações diferentes. Pode, inclusive, arremedar a fala humana, como os papagaios. Mas seu canto, em geral, é tagarelante.
Também conhecida como acaé, cancã, gralha, gralha-de-crista-negra, gralha-do-mato e uraca, ela tem uma cor azul ultra marinho (exceto na cabeça). O pescoço anterior e a garganta são negros, já o peito, a barriga e a ponta de cauda são brancos (amarelado).
No alto da cabeça penas negras formam uma almofada de pelúcia, bem característica na espécie. Voam bem, para atravessar a ramagem pulam meio voando, lembrando a alma-de-gato.
Caçam em qualquer altura, usam os dedos para segurar a comida, enfiam o bico pontiagudo fechado numa fenda, a qual depois forçam, abrindo as mandíbulas. Aves fáceis de observação.
TANGARÁ-DANÇADOR
Nome Científico: Chiroxiphia caudata
Família: Pipridae
Ordem: Passeriformes
Distribuição: Sul da Bahia, Minas Gerais até o Rio Grande do Sul e Paraguai.
Habitat: Florestas densas.
Alimentação: Alimentam-se de bagas e pequenos insetos e aranhas encontrados nas folhas.
Reprodução: A fêmea constrói uma cestinha rala numa forquilha bem alta, utiliza teias de aranha para colar o material da construção. Deposita dois ovos pardacentos. A incubação dos ovos é feita pelas fêmeas, durante 18 dias; e os filhotes abandonam o ninho após 20 dias.
Mede 13 cm, a plumagem do macho é azul-celeste, cauda preta com duas penas centrais mais longas que as outras e, no alto da cabeça, uma brilhante coroa vermelha. Seu canto é inconfundível.
A fêmea é verde-escura, pode ter testa cor de laranja. É muito conhecido em por sua dança pré-nupcial, onde de 2 a 6 machos se agregam em locais para fazerem exposições cooperativas no sub-bosque da floresta.
O macho dominante do grupo se comporta como um sentinela no alto de um poleiro, na tentativa de atrair fêmeas para a corte. Voam bem, mas comumente não costumam sair da mata.
TÍE-SANGUE
Nome Científico: Ramphocelus bresilius
Família: Thraupidae
Ordem: Passeriformes
Distribuição: Ave brasileira em essência, o tié-sangue é encontrado da Paraíba até Santa Catarina.
Habitat: Capoeiras baixas, bordas de florestas, restingas e plantações. Às vezes é avistado em parques e praças das cidades, para espanto dos transeuntes.
Alimentação: Frugívoro, tem predileção pelos frutos da embaúba. Mas alimenta-se também de insetos e vermes.
Reprodução: O ninho é construído em forma de cesto e forrado de vários tipos de materiais, que vão de fibra de palmeira e de sisal à raiz de capim. A reprodução acontece em duas épocas distintas: na Primavera e no Verão (são de 2 a 3 posturas por temporada). A fêmea põe, em média, de 2 a 3 ovos (diga-se, verde-azulados e lustrosos, com pintas pretas). Embora só ela incube (o período é de 13 dias), após o nascimento vários indivíduos alimentam a prole. Os filhotes ficam independentes com cerca de 35 dias e atingem a maturidade sexual com um ano de vida.
Não dá para não enxergar o tiê-sangue na mata. Como o próprio nome adianta, ele tem cor de fogo. No contraste com a folhagem, parece acender a paisagem.
Como se não bastasse a plumagem, durante o acasalamento o macho ainda levanta verticalmente a sua cabeça, só para exibir ainda mais a base de sua mandíbula reluzente e branca (aliás, uma característica do gênero Ramphocelus).
Conhecido ainda como sangue-de-boi e tapiranga, mais uma vez a fêmea tem cores menos vivas: é parda nas partes superiores e marrom-avermelhada nas inferiores. Por outro lado, na mão contrária da beleza, o tiê-sangue não canta bem. Quando chama ou adverte outro pássaro, sua vocalização é considerada "dura" (ou pouco melodiosa).
Com 18 centímetros de comprimento, este pássaro não gosta de solidão: vive aos pares ou em pequenos grupos. A sua presença no litoral do Sudeste do País está associada a uma cultura agrícola: a da banana. Como é fonte de alimentação o ano todo, um grande número de espécies vive nesta faixa de terra.
SAÍRA-PRECIOSA
Nome Científico: Tangara preciosa
Família: Thraupidae
Ordem: Passeriformes
Distribuição: Ocorre nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Sul de São Paulo. Também há registros deste pássaro na Argentina e no Paraguai.
Habitat: Interior da mata e suas bordas. É comum ser avistado também nas matas Atlântica, de Araucárias, capoeiras, parques e plantações.
Alimentação: Essencialmente frutos, mas também de artrópodes.
Reprodução: Este pássaro tem duas ninhadas por estação. A cada uma delas a fêmea põe 3 ovos.
Este passarinho, que não passa de 15 centímetros de altura, é conhecido também por saíra-de-cara-suja. Este nome deriva de uma curiosidade de sua tonalidade.
O macho, apesar de ser considerado uma das saíras mais coloridas existentes, tem a cabeça, o pescoço, o crisso e o dorso marrons claro, que dão justamente essa impressão de sujeira.
Mas as demais partes é que fazem mesmo a diferença. O uropígio e as coberteiras da asa são creme; a garganta, o peito e barriga, em tom verde-água; as rêmiges e rectrizes, em azul claro; o bico preto e uma faixa da mesma cor, que vai do olho ao bico e, por fim, as pernas cinzas.
A exemplo de outras espécies, as fêmeas são menos vistosas (neste caso, menos coloridas). Só possuem a cabeça marrom claro e o resto do corpo em tons de verdes.
Parcialmente migratório, esse pássaro costuma descolar-se aos pares, sempre na companhia de bandos mistos.
GARÇA-REAL
Família: Ardeidae
Ordem: Ciconiiformes
Distribuição: Presente em quase todas as regiões brasileiras, menos no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Fora do Brasil, é encontrada desde o Panamá à Colômbia, Bolívia e Paraguai.
Habitat: Rios e lagos com margens florestadas, áreas pantanosas e lamaçais.
Alimentação: Peixes e crustáceos em águas rasas.
Reprodução: Põe, em média, 2 ovos. O ninho fica isolado e a pouca altura do chão. O casal divide as tarefas de chocar os ovos e, depois, de cuidar dos filhotes.
Esta ave, conhecida também como garça-morena, garcinha e garça-de-cabeça-preta, pode-se dizer, é marcante de várias formas: desde o jeito como voa (bate as asas aceleradamente e com pequena amplitude, o que a distingue de longe no céu) à uma plumagem completamente incomum.
No corpo, sua coloração dominante é um branco amarelado, com pescoço e peito em tons creme, e a cabeça tem uma espécie de capuz preto, contrastando com a face e o bico azuis. Tudo nela remete a uma certa elegância. Até quando sai da água, por exemplo, seca-se ao Sol, imponente, abrindo as asas.
Quando adulta, ganha na nuca duas a três penas diferenciadas, compridas e finas, que pendem até o dorso. Com média de 55 centímetros de comprimento, vive solitária ou em grupos pequenos, de 2 a 3 indivíduos. Mas para dormir, é certo: prefere estar sozinha. E, em geral, o faz sobre árvores ressequidas. Por essas e outras diferenciações, é menos freqüente que as outras garças.
ALMA - DE - GATO
Nome Científico: Piaya cayana
Família: Cuculidae
Ordem: Cuculiformes
Distribuição: Ocorre do México à Argentina, e também em todo o Brasil.
Habitat: Vive em matas ciliares e secundárias, capoeiras, parques e bairros arborizados (até mesmo de grandes cidades brasileiras). Normalmente habita os estratos médio e superior dessas matas e quase nunca desce ao solo.
Alimentação: Alimenta-se basicamente de insetos, principalmente lagartas. Detalhista, examina as folhas atrás de alimento até mesmo em suas partes inferiores. Também consome frutas, ovos de outras aves (inclusive filhotes nos ninhos), lagartixas e pererecas.
Reprodução: A fêmea bota cerca de 6 ovos e os pais se revezam na incubação (que leva aproximadamente 14 dias) e na alimentação dos filhotes. Durante três semanas eles ficam em completa dependência da mãe e do pai.
Curiosamente o principal nome desta ave tem a ver com o seu próprio canto. E a razão é simples: o seu som assemelha-se ao gemido do felino doméstico (daí a alcunha).
Esta ave também é conhecida como alma-de-caboclo, alma-perdida, atibaçu, atingaçu, atingaú, atinguaçu, atiuaçu, chincoã, crocoió, maria-caraíba, meia-pataca, oraca, pataca, pato-pataca, piá, rabilonga, rabo-de-escrivão, rabo-de-palha, tincoã, tinguaçu, titicuã, uirapagé e urraca.
O engraçado é que o alma-de-gato também imita o canto de outras aves, como o do bem-te-vi, que tem uma vocalização muito parecida à sua. Mas esta não é a sua única peculiaridade.
De corpo relativamente pequeno e cauda enorme, ele difere de outras duas espécies próximas: o chincoã-pequeno (Coccycua minuta), que é bem menor e chincoã-de-bico-vermelho (Piaya melanogaster), que além do bico, apresenta a barriga negra e uma mancha amarela próxima ao olho. Mede cerca de 50 centímetros (contando a cauda).
Soma-se a isso, ainda tem os seus ovos. O aspecto deles também é diferente, pois têm aparência de um mineral. O alma-de-gato normalmente anda sozinho ou aos casais.
AVE - DO - PARAISO
Paradisaeini é uma tribo de aves passeriformes da família Paradisaeidae, com 14 géneros e cerca de 43 espécies das chamadas aves-do-paraíso. A característica mais marcante das aves-do-paraíso é a plumagem exuberante dos machos da maioria das espécies, utilizada como ornamento nos rituais de acasalamento. O grupo é típico da Australásia e está presente nas regiões tropicais do Norte da Austrália, Nova Guiné, Indonésia e Ilhas Molucas. As aves-do-paraíso habitam principalmente zonas de floresta tropical e manguezais.
As aves-do-paraíso são aves de pequeno a médio porte, medindo entre 15 a 120 cm de comprimento, incluindo a cauda. As espécies maiores têm dimensões aproximadas a um corvo. O grupo é notório por dimorfismo sexual extremo: as fêmeas têm plumagem monótona, em tons de cinzento e castanho, enquanto que os machos da maioria das espécies são muito coloridos, por vezes em tons contrastantes e/ou iridiscentes, com caudas longas e/ou penas que se destacam na cabeça e pescoço. Há no entanto espécies onde o macho não é ornamentado e é semelhante à fêmea. O bico é curto e forte e adaptado a uma alimentação omnívora, baseada em frutos, folhas e animais como anfíbios, insectos e outros invertebrados.
Os machos das aves-do-paraíso são normalmente solitários, enquanto que as fêmeas vivem em pequenos bandos juntamente com os juvenis. Na época de reprodução, o macho representa uma série de rituais de exibição, com o objectivo de atrair as fêmeas. Estas danças são muito elaboradas e no género Parotia fazem inclusivamente lembrar as danças hula e limbo. Nas maioria das espécies, onde há dimorfismo sexual significativo, a fêmea toma conta da incubação e crias sozinha, mas quando o macho é semelhante em plumagem à fêmea toma também parte nos cuidados parentais. A hibridização é um fenómeno comum dentro deste grupo e resulta em animais com plumagens intermédias, que foram confundidos no passado como espécies próprias.
As plumas das aves-do-paraíso são bastante importantes nas sociedades nativas da Nova Guiné como símbolo de estatuto social. Quando a ilha foi descoberta e explorada por naturalistas europeus, as aves-do-paraíso causaram sensação pelo seu exotismo e diversidade. As plumas tornaram-se num adorno habitual nos chapéus das senhoras das classes média e alta, enquanto que os museus de história natural e coleccionadores privados competiam pelo maior número possível de exemplares taxidermizados. No final do século XIX, princípio do século XX, foram abatidas muitas aves-do-paraíso para estes fins e muitas espécies ficaram à beira da extinção. Hoje em dia o IUCN lista apenas 12 aves-do-paraíso, mas todas as espécies do grupo estão protegidas na Papua-Nova Guiné e Irian Jaya. A importação de plumas de aves-do-paraíso é proibida na maioria dos países.
As aves-do-paraíso foram anteriormente classificadas em família própria, Paradisaeidae.
A espécie Parotia berlepschi, foi descrita no século XIX. Seu nome científico é uma referência a Hans von Berlepsch, ornitólogo alemão do mesmo século. Acreditava-se estar extinta, mas uma expedição ocorrida em dezembro de 2005 redescobriu-a nas Montanhas Foja, na Papua-Nova Guiné.
PAPAGAIO-VERDADEIRO
Nome Científico: Amazona aestiva
Família: Psittacidae
Ordem: Psittaciformes
Distribuição: Nordeste (PI, PB, BA), pelo Brasil Central (MG, GO, MT), ao Rio Grande do Sul, Paraguai, norte da Argentina e Bolívia.
Habitat: Mata úmida ou seca, palmais, beira dos rios.
Alimentação: Sementes, frutos e flores, aprecia muito os cocos de palmeiras.
Reprodução: Nidificam em troncos ocos de palmeiras e outras árvores e regularmente em buracos de barrancos. O casal permanece junto no ninho, mesmo durante o dia. Os ovos são pequenos, brancos e arredondados, a postura é de 4 ovos.
O papagaio-verdadeiro mede entre 35 a 40 cm, pesando 400 gramas. Parte da cabeça é amarela na área próxima aos olhos, com fronte e loros azuis, o encontro das asas e base da cauda é vermelho. Como todo psitacídeo, vive rigorosamente aos casais, permanecendo unidos pela vida inteira.
Seu bico é escuro e o restante do corpo verde. Infelizmente ainda é muito procurado como animal de estimação (xerimbabo - na língua indígena), pelo motivo de ser considerado um falador, aprende a pronunciar palavras, imitar músicas, latir, tossir, rir; é importante enfatizar que esta espécie é apta ao arremedo condicionado. Estão entre as aves mais inteligentes do mundo.
Daí ser uma das maiores vítimas do tráfico de animais no Brasil. Oitenta por cento dos animais apreendidos pela polícia florestal são papagaios-verdadeiro.
PICA-PAU-BRANCO
Nome Científico: Melanerpes candidus
Família: Picidae
Ordem: Piciformes
Distribuição: Ocorre em todo o Brasil, Bolívia, Argentina, Paraguai, Uruguai e Suriname.
Habitat: É arborícola, ele habita campos com árvores esparsas, cerrado, palmeiras, pomares.
Alimentação: Caça insetos, especialmente sob a casca. Ataca muito ninhos de marimbondos e vespas, mas não são atacados por estes insetos. Alimentam-se também de frutos, inclusive plantas cultivadas em pomares, como mamão, abacate e bananas.
Reprodução: O ninho é construído em um buraco natural ou feito pelo casal em árvores de madeira mole. Postura de 3 ou 4 ovos.
O pica-pau-branco, conhecido também como birro, mede 28,5 centímetros, uma espécie campestre alvinegra, com abdômen e nuca amarelados (no macho) ou com esta cor apenas no ventre (fêmea).
Na época da reprodução e acasalamento, faz sua demonstração, ou seja, fica voando acima das árvores gritando. Ele também grita, constantemente, se comunicando com um chamado alto e forte, enquanto o bando viaja em longos vôos a grande altura.
Vocaliza um estridente "birro... birro... birro" em vôo ou empoleirado em postes de madeira (daí o outro nome popular). O pica-pau-branco vive em pequenos grupos e dormem juntos, no oco de uma árvore, às vezes com várias entradas.