O pinguim
é uma ave Spheniscidae, não voadora, característica do Hemisfério
Sul, em especial na Antárctida e
ilhas dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas
Malvinas e África do Sul,
entre outros.
Apesar da maior diversidade de pinguins se encontrar na Antártida e
regiões polares, há também espécies que vivem nos trópicos como por exemplo o pinguim-das-galápagos. A morfologia dos
pinguins reflete
várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é
fusiforme; as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e
as penas são impermeabilizados através da secreção de óleos. Os pinguins
alimentam-se de pequenos peixes, krill e outras formas de vida marinha, sendo por sua vez
vítimas da predação de orcas e focas-leopardo.
Os
primeiros pinguins apareceram no registo geológico do Eocénico.
O pinguim
é uma ave marinha e excelente nadadora. Chega a nadar com uma velocidade de até
45 km/h
e passa a maior parte do tempo na água.
Os
pinguins constituem a família Spheniscidae e a ordem Sphenisciformes (de
acordo com a taxonomia de Sibley-Ahlquist, fariam parte
da ordem Ciconiformes).
Anatomia
Pinguins
são muito adaptados à vida marinha. As asas vestigiais são inúteis para vôo no
ar, porém na água são muito ágeis. Na terra, os pinguins usam a cauda e asas
para manter o equilíbrio na postura erecta.
Todos os pinguins possuem uma coloração por contraste para camuflagem (vistos ventralmente a cor branca confunde-se com a superfície refletiva da água, visto dorsalmente a plumagem preta os torna menos visíveis na água).
Possuem
uma camada isolante que ajudam a conservar o calor corporal na água gelada
antártica. O Pinguim-imperador possui a maior massa
corporal de todos os pinguins, o que reduz ainda mais a área relativa e a perda
de calor. Eles também são capazes de controlar o fluxo de sangue para as
extremidades, reduzindo a quantidade de sangue que esfria mas evitando as extremidades
de congelar. Eles frequentemente agrupam-se para conservar o calor e fazem
rotação de posições para que cada pinguim disponha de um tempo no centro do
bolsão de calor.
Eles
podem ingerir água salgada porque as glândulas supraorbitais filtram o excesso
de sal da corrente sanguínea.
Alimentação
A dieta
dos pinguins dos gêneros Aptenodytes, Megadyptes, Eudyptula e Spheniscus consiste
principalmente em peixes . O gêneroPygoscelis fundamentalmente de plâncton.
A dieta do género Eudyptes é pouco conhecida, mas acredita-se que
muitas espécies alimentam-se de plâncton. Em todos os casos a dieta é
complementada com cefalópodes e plâncton.
Há
espécies de pinguins cujos pares reprodutores acasalam para
toda a vida enquanto que outros fazem-no apenas durante uma época de reprodução.
Normalmente, os progenitores cooperam nos cuidados com os ovos e com os
juvenis. A forma do ninho varia, segundo a espécie de pinguim: alguns cavam uma
pequena fossa, outros constroem o ninho com pedras e outros utilizam uma dobra
de pele que possuem ventralmente para cobrir o ovo. Normalmente, o macho fica
com o ovo e mantém-no quente, e a fêmea dirige-se para o mar com vista a
encontrar alimento. Quando no seu regresso, o filhote terá alimento e então os
papéis invertem-se: a fêmea fica em terra e o macho vai à procura de alimentos.
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